segunda-feira, 29 de junho de 2009

M.J

Olhei para o nada e vi a morte.
Sem entender Seus motivos, pedi que não o levasse...
Nunca houve maior dor além do adeus.
Rogaria que me preparassem,
Me humilharia em desespero pedindo entendimento.

Dê- me sabedoria,
Te peço Deus...
Não entendo a vida
Não entendo a morte...
Entendi somente a dor do adeus...
Me dê o oásis desta sequidão,
Já não viverei sem os olhos seus.

De...

Defino-me desolado.
Desolado de tantas aflições
Descontrolo-me e descontente,
Descobri em mim a razão do sofrer.
Deixe-me sozinha,
Desgarrada,
Desapego-me então de ti.
Defina-me,
Decifre-me,
Decida a razão para viveres em mim.

domingo, 14 de junho de 2009

Infortúnio

Mesmo que intentes contra mim,
Que passes seus dias a maquinar o mal
Ainda que faças sofrer o inocente,
Não pagarei seu mal por mal


Não lhe mostrarei minhas desesperadas lágrimas,
Ainda que meu sorriso triste não lhe seja reconhecido.
Que entendas em breve o caminho escolhido,
Mesmo que já tarde, ainda acredito
Assim em infortúnio, vivo não menos iludido.

Rosas Minhas

Rosas minhas que não calam,
Clamem rosas que suportam a dor.
Arrancadas a dia a dia despencadas murcham,
Sangue rubro sem algum valor.

Tal como a flor suas pétalas caem,
Exale o perfume que ainda ficou.
Sinta seus espinhos, os agarre com vigor.
Rosas minhas clamem,clamem,clamem...
É chegado o dia do sangue derramado,
Em mim, em ti, tudo se findou