quarta-feira, 25 de março de 2009

Não há cura

Não há cura.
Fadado as agonias diárias,
Perco planos e sonhos sólidos.
Agrava-se a cada minuto.
Haverá outro com tais sintomas?
Outros sem sono, sonhos,
Sofredores de insônias, angústias e tremores?
Haverá outros com dor da alma?
Cada respiração denuncia os sintomas
A culpa faz parte da dor.
Não há mais estruturas na casa...

Não há cura
A doença se agrava a cada dia
Todos os edifícios são convites ao salto final.
Olho para o céu e não enxergo o sol.
Haverá perdão para os imperdoáveis?
Perambulo ocultando mus versos
A vergonha sufocou um íntimo
Até quando suportarei o v ale de lamas negras?
Afaste-se de mim, não quero sorrir.
Alheio a tudo não percebi quando meu mundo desabou

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