terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Cerco

Novamente o hálito amargo.
Fecha-se o cerco ao Inimigo,
Isolo-o na redoma da minha ira.
Beba o sangue do meu desprezo!

Dilaceraria seus sonhos,
Ignoraria suas esperanças.
Mas bebi o cálice da vergonha...
Escondida, chorei o desejo da maldade.

Volto à caverna dos pensamentos maus.
Lá, torturo meus bons inimigos.
Livre do melhor que há em mim,
Livre do que não tenho na alma.

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